Neil Carvalho

Desenvolvimento, lifehacks e outras coisas


Learner's High

15 Jan 2015

Outro dia ouvi falar sobre o runner’s high, que seria a sensação de prazer quando alguém sente depois de algum tempo praticando exercícios intensos, devido à liberação de endorfinas. É o que faz com que algumas pessoas vão pra academia não só por hábito, mas por um vício.

Hoje senti algo que deve ser parecido. Estava estudando e cheguei num assunto que me era novidade, e a cada palavra lida eu sentia um arrepio e vontade de pular falando “CARALHO, QUE FODA!”. E o pior que não era nada de mais, só sobre algo que iria facilitar bastante o desenvolvimento de alguns testes.

Depois percebi que essa sensação já tinha acontecido outras vezes, mas parece que meu cérebro não estava ligando as coisas. Tomara que agora fique mais fácil manter um ritmo diário de estudos, ficando até viciado como aqueles marombeiros de academia (sem a parte de ficar me olhando no espelho com uma fita métrica).

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Organização de cabos

13 Jan 2015

Eu estava incomodado com os cabos da minha mesa do trabalho. Uso dois monitores, um teclado com fio (que tá começando a me dar agonia, hehe), cabo de rede (o roteador daqui tem implicância com Macs), e pra completar, um mini-ventilador USB pra refrescar meu calor constante, pois sento no lugar mais quente da sala.

Não é muita coisa, eu sei, mas esse pouco já gera um bolo de fios que fica difícil de organizar. Já tentei passar o excesso para a parte de baixo da mesa, usando fita adesiva, mas a fita não aguentou o peso e terminou soltando, por mais reforçada que estivesse.

Aí tive uma ideia: e se eu usasse aqueles ganchinhos adesivos, de colar na parede? Como eu já havia comprado os ganchinhos pra tentar organizar as tampas de panela em casa (sem sucesso), resolvi dar essa nova chance a eles. E parece ter dado certo!

Ainda há muito a melhorar, mas seguem algumas fotos (organizei só os meus, por enquanto):

Por baixo

Por coma - estava muito pior

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Mini-hábitos

12 Jan 2015

Tenho lido vários livros que falam sobre hábitos nos últimos meses. O problema é que não consegui aplicar, de fato, nenhum deles na minha vida, e meus hábitos têm surgido como sempre: de forma desorganizada, nem sempre bons e ainda mais raramente na área que quero que surja um bom hábito.

Aí encontrei um pequeno livro de 150 páginas que me deu um boost de motivação: Mini Habits: Smaller Habits, Bigger Results. Ele está disponível “gratuitamente” no Kindle Unlimited, no meio daquele mar de livros de qualidade duvidosa (e eu havia acabado de ler um bem ruim).

Esse livro fala de uma técnica bem interessante para se adquirir hábitos, sem muito esforço nem resistência. A ideia é fazer uma determinada tarefa bem pequena - estupidamente pequena, a ponto de ser pequena demais pra você não fazer - todos os dias. O exemplo inicial, que o autor usa como exemplo, é fazer uma flexão (uma!) todos os dias.

Isso não te limita a fazer apenas uma, pode fazer mais 5, e mais 10, e mais 5, mas encare esses extras como um bônus. O interessante disso é que a tendência é você fazer mais do que o estipulado, já que a resistência inicial é sempre a mais difícil de vencer. Esse texto mesmo eu comecei com meu mini-proto-hábito de escrever 50 palavras por dia (o que escrevi no primeiro parágrafo).

Estipulei, como sugerido, 4 áreas em que quero melhorar e adquirir bons hábitos: saúde, escrita, estudos e organização. Para isso, defini 4 mini-hábitos para fazer todos os dias:

  • Fazer uma flexão;
  • Escrever 50 palavras;
  • Estudar durante 10 minutos;
  • Guardar uma coisa que está fora do lugar;

Isso tudo, religiosamente, todos os dias. Sem falta.

Vai que no fim do ano eu corro uma maratona, escrevo um livro, aprendo uma nova linguagem e tenho a casa (e a vida) impecavelmente organizados? A intenção é essa, e estou começando devagar.

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Como estou conseguindo não acessar o Facebook

02 Feb 2014

No começo da semana, estava eu no Facebook, quando vi um amigo compartilhando um teste do TIME.com que calcula quanto tempo você já passou lá. Fiz e fiquei chocado: já perdi 3 meses naquele time sink. 91 dias. Em horas, fica mais fácil enxergar o tamanho do estrago: 2184 horas.

Porra, nesse mesmo tempo eu teria feito tantas outras coisas úteis. Poderia ter aprendido uma língua e quase atingido a fluência. Poderia ter aprendido uma nova linguagem de programação, ou aprendido a tocar violão, ou lido centenas de livros. É muito tempo.

Aí resolvi tomar uma providência. Como não posso/consigo simplesmente apagar a conta, dificultei meu acesso a ela. Como? Usando o LastPass. Como não sei minha senha ~do feice~ (assim como de qualquer outro site/serviço), se eu não conseguir usar o LastPass, não consigo acessar minha conta.

Pra isso, usei o recurso de identidades. Criei uma identidade chamado “Já perdi 2184 horas da minha vida e quero perder mais” (nada como a culpa, meus amigos) e movi o Facebook pra lá. O resto dos sites tá na identidade “Geral”, e eu tenho que re-digitar a senha pra trocar de identidade.

É tanto trabalho que eu termino não entrando. E essa semana foi bem produtiva.

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Importando posts do Tumblr para o Jekyll

01 Feb 2014

Foi trabalhoso, mas consegui.

Ao começar, parecia que seria mais simples. A página do Jekyll tem um guia explicando como fazer a importação para vários engines e sites de blog. O Tumblr tava lá, então parecia que metade do trabalho já tava feito.

Basicamente, eu precisava instalar a gem jekyll-import. Instalei. A documentação me sugeria esse comando:

$ ruby -rubygems -e 'require "jekyll-import";
    JekyllImport::Importers::Tumblr.run({
      "url"            => "http://myblog.tumblr.com",
      "format"         => "html", # or "md"
      "grab_images"    => false,  # whether to download images as well.
      "add_highlights" => false,  # whether to wrap code blocks (indented 4 spaces) in a Liquid "highlight" tag
      "rewrite_urls"   => false   # whether to write pages that redirect from the old Tumblr paths to the new Jekyll paths
    })'

Logo, alterei as opções format pra md, add_highlights pra true e rewrite_urls também para true. Rodei o comando e drumroll please ocorreu uma exceção.

Conferi o código e o problema estava na opção add_highlights, que tentava chamar um método não definido. “Ah, não tinha tanto código no blog, tô com preguiça de consertar a gem”, pensei, e removi a opção.

Yey, rodou. Abro o blog e meh, perdeu toda a formatação, todos os links, ficou só o texto. Não era isso que eu queria. Desfiz a importação e refiz em HTML.

Aí sim, funcionou. Todos os posts do Tumblr já estão nesse blog, e no máximo terei que corrigir links para outras postagens, pois o rewrite_urls não funcionou.

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Blog no Github Pages com Jekyll

01 Feb 2014

Cansei do Tumblr e quero meu blog num lugar onde eu tenha um pouco mais de controle. Movi para o Github Pages, usando o Jekyll como engine.

Apanhei um pouco para configurá-lo como blog, pois apesar de o comando jekyll new nome-do-blog já gerar um blog básico, tentei usar um dos layouts disponíveis no Github, que apenas geram uma página estática. Foi bom que aprendi uns detalhes básicos sobre o Jekyll.

Agora vou mover meus posts do Tumblr pra cá, e criar uma postagem explicando o processo.

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Gerador de senhas

25 Mar 2013

through 20 years of effort, we’ve successfully trained everyone to use passwords that are hard for humans to remember, but easy for computers to guess.,

xkcd

Senhas me incomodam bastante. As pessoas em geral não sabem escolher uma boa senha, e no final ou escolhem uma senha extremamente simples, como neil123, ou muito complexas, como DE7&i460 (sendo essa pouco complexa, na verdade). Então, inspirado nessa tirinha do xkcd e chupando o código desse site, fiz uma versão em português.

Acessem e usem senhas assim, cacete!

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Mais um mês sem Facebook

09 Mar 2013

Preciso colocar minha vida de volta aos eixos, e o Facebook tem atrapalhado bastante ultimamente. Abrir uma aba no terminal e começar a digitar facebook.com não é nada saudável e atrapalha todos os aspectos da vida.

Dia 9 de abril volto e prometo postar aqui semanalmente sobre as mudanças. Vou pôr os lembretes no celular, pra não esquecer.

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Utilizando várias contas do Heroku no mesmo computador sem apanhar das chaves SSH

01 Oct 2012

(A propósito, passarei a usar o blog como um bloco de notas)

Os que vi tendo a necessidade de fazer deploys a contas diferentes do Heroku no mesmo computador me perguntaram a mesma coisa: tem alguma maneira mais prática de resolver isso? E a resposta foi sempre a mesma: sei lá, um dia pesquiso melhor. Semana passada resolvi pesquisar melhor, por teimosia, e encontrei o motivo pelo qual o heroku-accounts não funcionava.

A propósito, tente usar o heroku-accounts antes de terminar de ler o texto e volte se tiver problemas. Enquanto isso, o intervalo comercial.

[Intervalo comercial qualquer que eu ia copiar do YouTube, mas inevitavelmente iria procrastinar]

Ok, deu merda? Minha falta de atenção foi nesse detalhe aqui:

To clone a git repository from Heroku, change ‘heroku.com’ to the Host of the desired account defined in your .ssh/config:

$ git clone git@heroku.work:repository.git

Continuei usando heroku.com, quando deveria ter mudado para heroku.personal, o nome da minha conta pessoal no trabalho.

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Não morri

01 Oct 2012

Apenas parei de escrever no blog e passei a escrever no Pobreskine. Mas não tema, devagar eu volto!

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